Fibra Comunicação

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email

Compartilhe

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram
Share on email
Email

Vacinação nas empresas evita prejuízos com afastamentos e contribui para a saúde coletiva da população

Pesquisas apontam que bilhões de reais podem ser economizados em poucos meses. Experiência com a Covid-19 mostra que, muito além das campanhas de conscientização, é preciso facilitar o acesso dos funcionários à imunização

Cerca de R$ 2,8 bilhões. Esse é o montante que as empresas brasileiras economizaram em apenas três meses, de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, com a redução dos afastamentos dos trabalhadores durante o surto da variante Ômicron, depois da ampla vacinação contra a Covid-19. Os dados da pesquisa são da startup Closecare e se referem apenas à prevenção do coronavírus, mas a falta de imunização adequada aos trabalhadores pode ter um impacto maior nos negócios, nas operações e na população como um todo.

“Quando falamos em cobertura vacinal nas empresas, nos referimos a aspectos que vão muito além da prevenção de situações excepcionais, como pandemias, e que incluem os riscos do dia a dia das atividades”, destaca Julia Fiorili, responsável técnica pela clínica de vacinas Semear Imunizações. “Os exemplos vão desde os funcionários que costumam viajar com frequência para diversos países – com exposição a diferentes ambientes – voltando ao escritório, até aqueles que manipulam e servem alimentos e devem estar protegidos com a vacina da Hepatite A, prevenindo uma possível contaminação desses produtos”, diz.

Júlia destaca ainda que, no Brasil, é comum associar a vacinação aos primeiros anos de vida, seguindo corretamente a cobertura vacinal, mas que isso não é tão usual na fase adulta. “É nesse momento que a empresa pode contribuir para ampliar essa proteção, preservando suas operações e, ao mesmo tempo, colaborando para fortalecer a saúde coletiva da população”, ressalta a responsável técnica da pela clínica de vacinas Semear Imunizações.

Para a especialista, essa é uma diretriz que deveria entrar no escopo da Medicina do Trabalho em todas as empresas, ao lado das iniciativas regulares para promover a saúde dos colaboradores. “Da mesma forma que muitas corporações incentivam hábitos saudáveis, prática de atividades físicas, ginástica laboral e a realização de exames preventivos, a vacinação deve entrar também nesse rol de diretrizes”, diz Júlia. 

O recomendado é que cada empresa faça um mapeamento dos riscos biológicos de suas atividades e, em contrapartida, identifique o nível de cobertura vacinal de seus trabalhadores. Esse é um diagnóstico específico e que vai orientar todas as campanhas internas de imunização.

Júlia lembra que, embora não exista uma legislação trabalhista que obrigue os funcionários a se vacinar, a combinação da comunicação eficiente dos benefícios da imunização com a conveniência de ofertar as vacinas necessárias no próprio local de trabalho, costuma gerar ótimos resultados. “Os colaboradores compreendem melhor que, ao se imunizarem, não só estarão protegidos, mas também evitarão levar problemas de saúde para seus familiares, colegas e para a comunidade como um todo”.

A responsável técnica pela clínica de vacinas Semear Imunizações acrescenta ainda que ter a vacina ali à mão, sem precisar se deslocar em horários fora do expediente, aumenta a adesão e colabora para manter a cobertura vacinal atualizada. “O resultado final é maior qualidade de vida para todos e menos prejuízo para as empresas e para a sociedade, com menor custo de tratamentos, hospitalizações e até índices de mortalidade”, conclui. 

Pubicações relacionadas