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Cirurgia consciente: 5 questões para refletir antes de realizar uma cirurgia estética

Imagem: Divulgação

Da motivação correta às expectativas realistas, analisar com cuidado todos os aspectos envolvidos em uma intervenção estética pode garantir maior satisfação e evitar riscos à saúde

De um lado, uma mulher comum que deseja ter o corpo tão perfeito quanto o da influencer que usa filtro no Instagram. Do outro, a mesma influencer insatisfeita com sua aparência e querendo mudar diversos aspectos de seu corpo. Essa pode parecer uma situação contraditória, mas acontece frequentemente nos consultórios de cirurgia plástica em todo o Brasil. 

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o cirurgião plástico Leandro Faustino observa que, hoje, há muita informação disponível, mas pouca orientação e esclarecimento. “É comum se deixar levar por imagens manipuladas, promessas de resultados irreais, ‘promoções’ de preços baixos e até mesmo pela pressão da opinião dos outros, mas a cirurgia plástica é um procedimento médico sério, com grande impacto no bem-estar, na autoestima e na saúde do paciente”, explica. 

Com a experiência de quem lida no dia a dia com todos esses equívocos, o especialista acredita que é fundamental estabelecer uma conexão de confiança entre o médico e o paciente, possibilitando o que chama de cirurgia consciente. “Antes de operar, sempre procuro entender se a relação da pessoa com o padrão estético desejado é saudável, porque se não for, operar não vai trazer mais felicidade, apenas mais frustração”, aponta.

Leandro Faustino recomenda uma reflexão sobre cinco fatores essenciais para uma decisão de cirurgia consciente: 

  1. Motivação correta. “Você não deve fazer uma cirurgia para agradar outra pessoa ou para se enquadrar em algum grupo dentro de um padrão estético. A motivação e o foco devem ser sempre seus”.
  1. Não escolher pelo preço. “Se você tem a motivação correta, também é preciso buscar segurança, e não se pautar apenas por motivações financeiras. É possível fazer uma lipoaspiração em uma clínica ou em um hospital, desde que os dois estabelecimentos tenham estrutura para isso, principalmente, se alguma coisa sair fora do esperado. Às vezes, complicações podem acontecer mesmo quando tudo está certo; e a pergunta é: qual a estratégia da equipe para lidar com esse cenário?”. 
  1. Estar bem informado. “Hoje a informação está cada vez mais acessível, mas, muitos conteúdos não são confiáveis ou não têm base em fatos concretos. Duvide do que é colocado como milagroso ou solução única, filtre divulgações plantadas com objetivos comerciais e procure esclarecimentos com um profissional sério”.
  1. Ajustar as expectativas. “Se você tem as informações corretas, pode ter uma expectativa real. Pergunte ao seu médico o que pode esperar daquela cirurgia. Por incrível que pareça, só ouvi essa pergunta de uma paciente até hoje. A maioria das pessoas chega pedindo esse ou aquele resultado, frequentemente apresentando fotos manipuladas, sem considerar as diferenças entre os biótipos de cada pessoa”.
  1. Filtrar o marketing e as redes sociais. “Existem regras para o marketing médico. O ‘antes e depois’, por exemplo, não é permitido, porque vende que todo mundo pode ter aquele resultado, quando, na verdade, ele é exclusivo da dedicação do paciente. Há pessoas que trabalham com a imagem e colocam empenho nisso todos os dias, diferente de quem não tem isso como ponto central em sua vida. Se apoie em um profissional de confiança, e verifique, inclusive, se é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Esse é um bom ponto de partida.

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